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Wednesday, October 10, 2007

Empresta-me um Anjo...

Assim, tão cheia de pouca sorte, abençoada pela miséria de meia dúzia de tostões, perdida de amores por alguém que já não te quer. Vejo-te assim tão cheia de fé, tão cheia de força, agarrada a essa tua oração a essa tua divina crença:

“Ajudai-me senhor a ser forte, ajudai quem sempre viveu feliz com o pouco que me deste.”

“Ajudai-me Senhor a mim que sei que, quem se acostuma ao pouco que tem vive e morre feliz.”

Empresta-me um anjo Maria, empresta-me um pouco desse teu desconcertante acreditar. Empresta-me essa tua simples e conformista forma de vida, Maria.
Empresta-me Maria
Para não ter de lutar, para não querer vingar na vida, não querer chegar mais longe, não querer ser melhor.
Empresta-me Maria, essa tua estranha forma de encarar o lodo, essa tua suave harmonia, de gostar de estar na merda.

Perdoa-me Maria, por querer sempre mais, por querer amanhã estar melhor, ser melhor do que sou e do que um dia fui.

Perdoa-me Maria, por fugir desse teu:

Síndrome de Estocolmo.

Monday, October 08, 2007

Como a Guitarra Ama o Fado


Hei-de te amar assim, como a guitarra ama o fado, por cada acorde uma lágrima, por cada som um sorriso. Hei-de te adorar assim, como o fadista entoa a dor, em cada canto um encanto, em cada vénia o doce sabor de um beijo… aquele beijo. Mil e uma são as histórias que trago em mim, são as histórias das memórias desse fado teu… São pedaços de ti, pequenos pedaços de mim, daquilo que sou, daquilo que fui, daquilo que somos.
Vou te amar assim…
Como a guitarra ama o fado….

Wednesday, September 19, 2007

Onde te vais esconder?


Não podemos escolher o berço, nem tão pouco o nosso nome.
Não somos donos do destino, nem dos males que nos rogam.
Não podemos conter as lágrimas quando a solidão nos assola a alma…
Inúmeras são as coisas que não podemos, não devemos, que não dizemos…


Mas o caminho, o nosso caminho, esse só a nós pertence, só a nós diz respeito…
Chegou a hora de escolher, chegou a hora de vingar…
Mais vale morrer em guerra, do que ficar escondido na vergonha!

E tu o que vais fazer?
Onde te vais esconder?
Por quem vais lutar?
Onde vais morrer?

Encontro com o Demónio

Hoje, e pela primeira vez neste blogue vou dedicar um post a alguem especial! Alguem que para além de ser uma amiga 5 estrelas, é tambem um profundo buraco negro de malvadez, a energia das trevas corre em grande estilo em suas veias… Mas no fundo (bem no fundo acreditem) é uma grande amiga, alguem com que se pode sempre contar (excluindo os momentos em que tem algum objecto cortante nas mãos!!).
A Historia

Andava o Diabo (esse mesmo em pessoa), espalhando a sua palavra porta a porta (tipo os Helderes), quando cometeu o maior erro de sua vida… Bater à porta da Claudia…
Diabo: Bom dia, sou o demónio!
Claudinha: Pois, tudo bem, mas eu não estou interessada!
Diabo: Mas tem de estar menina, senão mil e uma pragas lhe rogo!!!
Claudinha: Cala-te cara de caralho, como é que alguem com uma cauda ridicula como tu, e ainda por cima vestido de vermelho, faz mal a alguem? (É lagarta a menina, é só defeitos) Já agora quando essa farpela está suja, tambem andas de cor de rosinha? He he he he he he
Diabo: Como se atreve a falar assim para mim? Nunca nenhuma mulher ousou faltar-me ao respeito!!!
Claudinha: Não? Olha que daqui parece-me que a tua te enfeitou bem….
Diabo: Como assim?
Claudinha: Nota-se pelos belos cornos que tens, foram algum presente especial? Hum? Uma prenda divina?
Diabo: (a chorar) Mas… Não tem respeito pelo senhor das trevas, estou a ficar velho e cansado!!!!
Claudinha: Então vaí la descansar para longe, que me está a molhar o chão com essas lagrimas de crocodilo, seu rabicholas….

Fica aqui a minha homenagem….

Perdi-me




Fiz-me cúmplice do doce frio da espada que me encosta, a esta parede chamada vida.

Habituei o corpo ao fracasso, ao gosto ternurento do despreso.

Perdi-me nos caminhos do não… do talvez um dia. Escrevi com lágrimas e traições a infame estória de minha vida.

Perdi, chorei, sofri, deixei-me cair nos caminhos da descrença da pouca vontade de sorrir….

Perdi-me….

Mas não morri….

Ainda não morri…

Monday, August 27, 2007

Um Pequeno Mundo




Olhando para o céu escolheu uma estrela, nem brilhante nem sombria, apenas uma estrela. Viajando ao sabor da mente, depressa lhe chegou bem perto, sentiu-lhe a luz brilhando em seus olhos, provou-lhe a textura com pequenas pinceladas de tacto. Voando baixinho percorreu-lhe os montes e vales, navegou nesses seus estranhos rios nascidos na foz. Fez daquela pequena estrela o seu mundo. Correu livremente em seus prados recheados com mil e uma cores de alegria liberdade e esperança, uma imensa e renascida esperança.
Tudo era perfeito, magnificamente estranho, mil e uma maravilhosas formas de vida surgiam em cada esquina, em cada momento passado neste novo mundo. Sentiu-se livre como nunca sonhara poder sentir-se. Acarinhando suavemente seus cabelos deitou-se e fechando os olhos e tentou dormir,,,
Acordou mais tarde com um tremendo sentimento de medo, olhou em sua volta encontrou uma profunda escuridão, pequenas criaturas gritavam agora em seu redor, os seus olhos reflectiam uma dor imensa, tudo agora era composto por rochas despidas, pedaços de solidão emanando um cheiro intenso de pouca esperança, pintada num -colossal cenário de morte…

10… 9… 8… 7… 6… 5… 4… 3… 2… 1…

Acorda agora Maria, desperta desse sono…

Esse teu pequeno mundo imaginário, são as cores de tua alma.
A esperança verdejante o lado negro da vida, são apenas pequenos pedaços de ti.
Pequenos pedaços de cada um de nós.
Escolhe agora o teu caminho…
Cada um de nós escolhe o seu caminho…
NunoSioux 2007

Monday, January 08, 2007

Ser como nós


Passamos demasiado tempo escondidos nas palavras, escondidos no sentimento de revolta que nasce dentro de nós. Alimentamos a dor com demasiado carinho, sem sequer pensar, sem sentir sem chorar. Somos como gotas de espuma derretendo nos dedos, esquecidos no orvalho da manhã, abraçados a essa mãe que nos embala junto ao peito, essa mãe, que se chama solidão. Fechados neste nosso mundo de fantasmas que voam entre as quatro paredes. Ficamos apenas, abraçados a nós mesmos, com esses olhos de criança que não quer mais sonhar.
Chegou a altura de mudar, de rasgar o sentimento e partir para novos mundos. Ter a coragem de soltar as velas neste vento que nos embala, que nos refresca a alma, e nos faz sonhar. Chegou a altura de sorrir, querer mais, partir. Partir para a aventura de viver. De ser mais como nós! Poetas que transmitem nas palavras, a alegria de ser feliz, de sonhar e de amar!

De ser como nós

Wednesday, July 26, 2006

A cerveja e o Universo


4 da matina, em plena conversa de bar, a cerveja já acelerava em grande estilo nas nossas veias. Discutia-se de alma e coração, varias temáticas que confundem as nossas mentes. Como começou o universo? Como apareceu a vida? Há vida após a morte? Será que existe mesmo Deus?
Bem o cenário estava lindo, e as conversas animadas, a discussão principal era sobre o que seria afinal o universo. Todos nos tínhamos a nossa opinião, umas cientificas, outras religiosas, outras por sua vez eram baseadas não se sabe bem em que! No canto encostado ao balcão estava uma personagem, que se limitava apenas em saborear a cervejola fresquinha, e em ouvir atentamente as conversas. Foi quando de um momento para o outro, decidiu romper com o silêncio, e proferiu a brilhante afirmação:
PARA MIM O UNIVERSO. É A JUNÇÃO DE TODOS OS VERSOS NUM SÓ!
Instalou-se o silêncio na sala, ficamos uns instantes, apenas a olhar uns para os outros, com uma cara de desconfiança. Até que se fez luz, tínhamos resolvido um dos maiores enigmas da Humanidade. Como ninguém queria ficar de fora do universo, seguiu-se, uma desgarrada de versos.
No dia seguinte, a minha cabeça parecia que queria rebentar e o meu estômago não estava nos seus dias. Provavelmente são efeitos secundários das grandes descobertas.

Wednesday, July 19, 2006

Doce Melancolia


Doce melancolia que entraste no meu quarto, porque te apoderas tu do meu coração?
No frio da noite, chegaste com teus olhos inocentes, inocentemente culpados, para nunca mais partir, e a partir desse mesmo momento, assim fiquei, de ti dependente. Dependente para sorrir, dependente para pensar, dependente para fugir, independente para chorar.
Chorar as lágrimas derramadas pelo tempo será o que me resta? Terei sido eu a chamar o teu nome? Doce melancolia, és a rainha dos meus pecados, dos meus erros, em suma de todos os meus passos.
Sei que por ti agora gasto, todo o tempo do mundo a olhar para o nada. Vivo cada dia com uma impetuosa indiferença, nem sequer me reconheço a mim mesmo.

Contigo a meu lado
Doce melancolia
Ninguém me fará ver…
Que não estou a morrer!
Que não estou a morrer!
Que não estou a morrer!


Nuno Almeida 2006



Num daqueles dias… o que vale é que são dias, apenas dias…

Tuesday, July 18, 2006

Estou técnicamente gordo!


Ora há coisas que aborrecem qualquer um, e isso de andarem para ai a dizer, que eu ando gordo… já não me anda a cair nada bem no goto! Ora vejam bem que até gelatinoso já me chamaram! Uma injustiça, uma verdadeira injustiça!
Espero que seja a ultima vez que esclareço isto:
Caros familiares, amigos, conhecidos e coisos, a minha aparente barriguita (sim barriguita porque não passa de isso), é na realidade, uma situação forçada pela minha carreira artística, significa isto que, fui forçado a deixar crescer ligeiramente o ventre, para melhor puder encarnar na minha personagem, do filme PFIR. Agora se o filme está a ser gravado ha quase 3 anos, e ainda não fazemos a pequena ideia, de quando estará pronto eu não tenho culpa!
Espero ter sido bem claro!
É que não é nada, já me andava a enervar!
Acho que é tudo!
Pelo menos por agora!

Nem Sempre Fui um Gajo Normal!!! (Será que já Sou?)


Nunca acordaste de manhã, com aquela sensação que devias mudar algo em ti?
Eu Já!!!


Ps: Quando isso acontecer... Deita-te e dorme que isso passa!!!!

Sem dúvida os melhores anos das nossas vidas!!!!!!


Ano de 1995, um ano de grandes amizades, amores, aventuras…. E agora de saudades, muitas saudades!!! Há ainda quem pense, que o Escotismo não é uma escola para a vida! Para mim foi! Há quem diga que os amigos de infância ficam guardados na gaveta! Para mim ficaram guardados no coração (e na agenda do telemóvel confesso!).
Só somos uma vez jovens, só somos uma vez crianças! Felizmente foi uma criança, e sou um jovem feliz, porque tenho grandes amigos! Uns estão mais perto, outros mais longe, um até já partiu! Mas estarão sempre, sempre no meu coração! Obrigado a todos aqueles que fazem a minha vida ter sentido!

Friday, July 14, 2006

Este já fiz mais calminho!

PFIR- O Filme cá da Malta!

Um dia tinha mesmo de ser!


Acordei numa destas noites de calor (porra quando é demais também chateia), com a boca seca, e com uma vontade enorme de criar o meu blog. Será isso, uma doença má, provocada pelo excesso de álcool que ingerimos naquelas nossas noites de maluqueira? Não, não deve ser por aí! Isso deve dar outro tipo de sintomas!
Bem o que é certo, é que quanto mais eu tentava tirar essa louca e quase demoníaca ideia da cabeça mais ela se apoderava de mim (tipo aquelas musicas foleiras que esperamos nunca mais ter de ouvir, nas subitamente, cá estão elas novamente na nossa cabeça! Passo a citar: Ponho o carro tiro o carro à hora que eu quiser… na garagem da vizinha lá lá lá lá ….. É horrível!). Bem, voltando ao assunto, lá tive eu que me render e sentar-me á frente do teclado, e começar a disparar umas frases alegóricas para o monitor! Assim nasceu a Fé dos Descrentes (porquê esse nome? Pois também não sei!).