Doce Melancolia
Doce melancolia que entraste no meu quarto, porque te apoderas tu do meu coração?
No frio da noite, chegaste com teus olhos inocentes, inocentemente culpados, para nunca mais partir, e a partir desse mesmo momento, assim fiquei, de ti dependente. Dependente para sorrir, dependente para pensar, dependente para fugir, independente para chorar.
Chorar as lágrimas derramadas pelo tempo será o que me resta? Terei sido eu a chamar o teu nome? Doce melancolia, és a rainha dos meus pecados, dos meus erros, em suma de todos os meus passos.
Sei que por ti agora gasto, todo o tempo do mundo a olhar para o nada. Vivo cada dia com uma impetuosa indiferença, nem sequer me reconheço a mim mesmo.
Contigo a meu lado
Doce melancolia
Ninguém me fará ver…
Que não estou a morrer!
Que não estou a morrer!
Que não estou a morrer!
Nuno Almeida 2006
Num daqueles dias… o que vale é que são dias, apenas dias…
Isso até faz chorar as pedras da calçada... Só não schora quem não tem coração! hehehe
Agora que já visitei o teu Blog, fico à tua espera no meu...
Um abraço
Nuno Castanho
Ah poeta!
Keep with the good work
Doce melancolia ke deixa um sabor amargo e um vazio no coração...
Mais uma vez está excelente!
Beijinhos!!!
Nuno,
Há dias assim, em que nos sentimos completamente dependentes, e esse sentimento não é nada agradavel, porque nos faz sentir pequeninos.
Abraço.