Empresta-me um Anjo...
Assim, tão cheia de pouca sorte, abençoada pela miséria de meia dúzia de tostões, perdida de amores por alguém que já não te quer. Vejo-te assim tão cheia de fé, tão cheia de força, agarrada a essa tua oração a essa tua divina crença:
“Ajudai-me senhor a ser forte, ajudai quem sempre viveu feliz com o pouco que me deste.”
“Ajudai-me Senhor a mim que sei que, quem se acostuma ao pouco que tem vive e morre feliz.”
Empresta-me um anjo Maria, empresta-me um pouco desse teu desconcertante acreditar. Empresta-me essa tua simples e conformista forma de vida, Maria.
Empresta-me Maria
Para não ter de lutar, para não querer vingar na vida, não querer chegar mais longe, não querer ser melhor.
Empresta-me Maria, essa tua estranha forma de encarar o lodo, essa tua suave harmonia, de gostar de estar na merda.
Perdoa-me Maria, por querer sempre mais, por querer amanhã estar melhor, ser melhor do que sou e do que um dia fui.
Perdoa-me Maria, por fugir desse teu:
Síndrome de Estocolmo.
“Ajudai-me senhor a ser forte, ajudai quem sempre viveu feliz com o pouco que me deste.”
“Ajudai-me Senhor a mim que sei que, quem se acostuma ao pouco que tem vive e morre feliz.”
Empresta-me um anjo Maria, empresta-me um pouco desse teu desconcertante acreditar. Empresta-me essa tua simples e conformista forma de vida, Maria.
Empresta-me Maria
Para não ter de lutar, para não querer vingar na vida, não querer chegar mais longe, não querer ser melhor.
Empresta-me Maria, essa tua estranha forma de encarar o lodo, essa tua suave harmonia, de gostar de estar na merda.
Perdoa-me Maria, por querer sempre mais, por querer amanhã estar melhor, ser melhor do que sou e do que um dia fui.
Perdoa-me Maria, por fugir desse teu:
Síndrome de Estocolmo.